Artigo
publicado dia 02 de julho 2012 no jornal Correio do Povo.
Se há uma política pública que tem estatura de política de
estado e não de governo é a nossa Universidade Estadual. Ou deveria ser. Pois
nasceu da luta popular, da demanda e priorização da sociedade civil organizada
no processo de Orçamento Participativo Estadual e consolidou-se no debate no
Parlamento com o acordo entre todos os Partidos Políticos.
Não é assim, no entanto, que ela tem sido tratada. Desrespeitando a construção coletiva, o governo Rigotto deu um rumo diverso ao construído para a Universidade: questionou e modificou cursos; fechou o ingresso em outros, colocando em extinção, especialmente as Pedagogias; reduziu vagas a cada vestibular; não deu continuidade à adequação dos espaços físicos, bibliotecas, laboratórios; não encaminhou a eleição de Reitor e nem constituiu o quadro permanente de pessoal, chegando ao ápice de, na transição para o governo Ieda/Feijó, nem vestibular de início de ano acontecer!
O movimento de alunos, professores, funcionários e parlamentares, está pautando o novo Reitor e seu governo para exigir um plano de recuperação e consolidação da Uergs autônoma e democrática. No entanto, os passos são lentos, e a concepção meritrocrática, elitista, tecnóloga, de estado mínimo, que fragilizou tanto a Universidade na gestão anterior, parece que é hegemônica também neste governo.
Em Porto Alegre, o curso de Pedagogia da Uergs para Educadores Populares que atuam em creches, extraclasse, alfabetização de adultos, educação social de rua foi uma construção feita a muitas mãos: Associação dos Educadores Populares, Secretaria Municipal de Educação, Conselho da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal de Educação e a Uergs. A primeira e única turma, de cento e cinqüenta educadores, já beneficiou uma parte das mais de cinqüenta mil crianças e adolescentes que são atendidas por eles. Nem isso, nem todas as manifestações, protestos, audiências públicas realizadas no período demoveram o governo Rigotto de sua determinação de fechar as pedagogias!
Nesta retomada da luta pela recuperação da Uergs, agora diante do novo governo, os educadores de Porto Alegre realizaram uma grande audiência na Câmara, estiveram em reunião com o prefeito e estão pressionando pela abertura de novas turmas e somando-se ao movimento geral pelo respeito a esta que é das mais preciosas conquista da comunidade gaúcha!
Sofia Cavedon, vereadora do PT/PoA
Não é assim, no entanto, que ela tem sido tratada. Desrespeitando a construção coletiva, o governo Rigotto deu um rumo diverso ao construído para a Universidade: questionou e modificou cursos; fechou o ingresso em outros, colocando em extinção, especialmente as Pedagogias; reduziu vagas a cada vestibular; não deu continuidade à adequação dos espaços físicos, bibliotecas, laboratórios; não encaminhou a eleição de Reitor e nem constituiu o quadro permanente de pessoal, chegando ao ápice de, na transição para o governo Ieda/Feijó, nem vestibular de início de ano acontecer!
O movimento de alunos, professores, funcionários e parlamentares, está pautando o novo Reitor e seu governo para exigir um plano de recuperação e consolidação da Uergs autônoma e democrática. No entanto, os passos são lentos, e a concepção meritrocrática, elitista, tecnóloga, de estado mínimo, que fragilizou tanto a Universidade na gestão anterior, parece que é hegemônica também neste governo.
Em Porto Alegre, o curso de Pedagogia da Uergs para Educadores Populares que atuam em creches, extraclasse, alfabetização de adultos, educação social de rua foi uma construção feita a muitas mãos: Associação dos Educadores Populares, Secretaria Municipal de Educação, Conselho da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal de Educação e a Uergs. A primeira e única turma, de cento e cinqüenta educadores, já beneficiou uma parte das mais de cinqüenta mil crianças e adolescentes que são atendidas por eles. Nem isso, nem todas as manifestações, protestos, audiências públicas realizadas no período demoveram o governo Rigotto de sua determinação de fechar as pedagogias!
Nesta retomada da luta pela recuperação da Uergs, agora diante do novo governo, os educadores de Porto Alegre realizaram uma grande audiência na Câmara, estiveram em reunião com o prefeito e estão pressionando pela abertura de novas turmas e somando-se ao movimento geral pelo respeito a esta que é das mais preciosas conquista da comunidade gaúcha!
Sofia Cavedon, vereadora do PT/PoA
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