sábado, 29 de novembro de 2008

Mulheres recebem apoio para campanha pelo fim da violência contra elas

A bancada feminina da Câmara recebeu ontem o apoio do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP) para a campanha mundial "Homens unidos pelo fim da violência contra as Mulheres" lançada pela Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é encaminhar à ONU a lista de assinaturas de homens brasileiros que apoiam o movimento nacional.
A campanha prossegue até 6 de dezembro, Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres instituído pela Lei 11489/07 a partir de um projeto de lei da deputada Iriny Lopes (PT-ES).
De acordo com Iriny Lopes, a participação dos parlamentares brasileiros "é um exemplo" para todos os homens do nosso País. "Fico feliz de ver a mobilização dos nossos colegas parlamentares. E, ao assumir publicamente o apoio, assinando e dando corpo à campanha, dão exemplo para todos os homens brasileiros, porque sinalizam que não concordam com a violência contra as mulheres. Então, é um gesto de uma força muito grande diante do sexo masculino. E isso pode ter um resultado muito importante no nosso País para que a gente elimine esta estatística de que a cada 15 segundos continua a ter uma mulher agredida no Brasil", destacou a parlamentar petista.
A deputada Cida Diogo (PT-RJ) fez um apelo para que os parlamentares ajudem a colher as 100 mil assinaturas que o Brasil se comprometeu em conseguir. "Cada parlamentar deve levar para o seu estado e coletar o maior número possível de assinaturas", disse.
A coleta de assinaturas do público masculino também está sendo feita pelo site www.homenspelofimdaviolencia.com.br. A arrecadação de assinaturas de homens será encerrada no dia 5 de dezembro, quando o presidente Lula enviará eletronicamente as assinaturas dos homens brasileiros para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O ato de envio será um dos marcos do primeiro ano do Dia Nacional de Luta dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, 6 de dezembro.
A campanha no Brasil conta com a parceria da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Fundo das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), e de entidades da sociedade civil.

Campanha sobre violência contra a mulher
Trabalhadoras rurais, quebradeiras de coco, negras rurais e quilombolas, mulheres da Amazônia, seringueiras e camponesas são o foco principal da Campanha Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta, foi lançado nesta quinta-feira (27). O evento foi promovido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Fórum Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta.
Com o slogan Mulheres donas da própria vida - Viver sem violência é um direito das mulheres do campo e da floresta, o objetivo é informar e prevenir todas as mulheres do campo e da floresta sobre a violência doméstica e familiar. O lançamento foi às 13h, na Marina da Glória (RJ), durante a V Feira de Agricultura Familiar e da Reforma Agrária e conta com a participação das ministras Nilcéa Freire, da SPM, e Dilma Roussef, da Casa Civil, do ministro Guilherme Cassel, do MDA, entre outras autoridades.
Na ocasião, houve apresentação de um filme institucional e um spot de rádio sobre as mulheres do campo e da floresta e distribuído panfletos informativos sobre a violência doméstica. A campanha consiste na realização de oficinas culturais, atividades nas escolas, elaboração de programas de rádios e radionovelas e ações educativas com o objetivo de estabelecer, entre a comunidade e as mulheres que vivem no campo e na floresta, uma rede de solidariedade pelo fim da violência contra as mulheres. Dentre as ações está a realização da campanha de mídia, denominada Mulheres donas da própria vida - Viver sem violência é um direito das mulheres do campo e da floresta.

Retornar ao Blog da Sofia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário