terça-feira, 26 de agosto de 2008

Cece discute ações para permanência de alunos nas escolas do Centro

Ações articuladas e trabalho em rede, que podem facilitar o acesso e a permanência de crianças e adolescentes em escolas da região Centro, foram tema de reunião da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre, na manhã desta terça-feira (26/8). Participaram das discussões representantes do Conselho Tutelar - Microrregião 8 (Centro), da Fundação de Assistência Social e de Cidadania de Porto Alegre (Fasc) e da Escola Estadual de Ensino Fundamental Rio Grande do Sul.

No Centro, conforme a conselheira tutelar da Micro 8, Vládia Paz, são 67 escolas, entre estaduais, municipais e federais. “Ainda não conseguimos unificar os olhares e trabalhar em rede, visando proteger a criança”, observou. Vládia explicou que é comum cada um dos serviços - escolas, Conselho, hospitais, família, Fasc e outras instituições - utilizar linguagens diferentes no atendimento. “Mas, na medida em que trabalhamos juntos, as chances de errar são menores. Quando conseguimos somar os olhares e trabalhar em conjunto, conseguimos entender os casos”.

A conselheira informou que, na próxima terça-feira (2/9), a Comissão de Educação do Conselho Tutelar fará um seminário sobre as ações do cotidiano escolar, no auditório do Ministério Público do Estado, das 9h às 17h30min.

Rede
Elizabeth dos Santos, representante da Fasc, destacou que, no Centro, a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente consiste em um fórum, que comporta entidades que trabalham com crianças e adolescentes em todos os segmentos. Os encontros são realizados na última quinta-feira de cada mês, às 14h, no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. “Procuramos buscar soluções para situações específicas, como no início do ano, quando discutimos a educação infantil para crianças da Vila Chocolatão”.

Quanto às ações da Fasc no Centro, de acordo com Elizabeth, as entidades e escolas da região recebem acompanhamento periódico. Ela lembrou da atuação da Sociedade de Assistência Social e Educacional (Sase), que atende, no horário inverso da escola, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, encaminhados pelo Conselho Tutelar, pela Fasc ou pela procura direta da comunidade.

A presidente da Cece, vereadora Sofia Cavedon (PT), sugeriu que a Cece participe de um encontro da Rede, antes de voltar a discutir o tema. Sofia disse ainda que, no dia 14 de outubro, a Comissão fará reunião sobre os temas levantados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca) em documento composto de 18 itens, entregue à Câmara em julho, quando o Eca completou 18 anos. “Será uma prestação de contas do Executivo municipal e das secretarias”, disse.

Fonte: Taidje Gut (reg. Prof. 13614)/CMPA

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