Representantes da direção do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro/RS) procurou a vereadora Sofia Cavedon, presidenta da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Porto Alegre, quando esboçaram a preocupação sobre a possível venda do Centro Universitário Ritter dos Reis (Uniritter) para o grupo paulista Anhanguera Educacional Participações. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira, na Câmara de Vereadores.
Sofia encaminhará esta semana, para votação na Câmara, Moção de Repúdio à comercialização do Ensino Superior, neste momento substanciada na provável venda da Uniritter ao grupo Anhanguera. Ao ser aprovada a Moção será encaminhada ao Conselho Estadual de Educação, ao Ministério da Educação (Mec) e ao reitor do Centro Universitário Ritter dos Reis (Uniritter), Flávio Reis.
Também será encaminhada pela vereadora Moção de Solidariedade aos professores e alunos que lutam pela manutenção da qualidade da Educação oferecida até então pela Universidade, hoje referência nacionalo no curso de Arquitetura.
Saiba mais na matéria publicada hoje no jornal Correio do Povo, Editoria Ensino.
Correio do Povo – 26 de agosto de 2008.
Sinpro debate caso do Uniritter
A direção do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro/RS) tenta reunião, nesta semana, com a reitoria do Centro Universitário Ritter dos Reis (Uniritter) para tratar da possível venda da instituição para o grupo paulista Anhanguera Educacional Participações. A preocupação do sindicato, segundo a diretora Cecília Farias, é com a queda da qualidade de Ensino e as condições de trabalho dos docentes, caso o negócio se concretize. Até sexta-feira, a reitoria do Uniritter não confirmava a transação.
Cecília Farias destacou a diferença de perfil das duas instituições. 'O Uniritter é sem fins-lucrativos e recebe isenção tributária, investindo na qualidade dos cursos que têm reconhecimento nacional. Já a Anhanguera é acionista da Bolsa de Valores de São Paulo', comparou.
A diretora do Sinpro citou que a Anhanguera comprou duas instituições gaúchas em 2007: a Faculdades Atlântico Sul (Rio Grande e Pelotas) e a Faculdade Planalto (Passo Fundo). Segundo ela, a gestão do grupo paulista promoveu aumento do número de alunos em sala de aula e redução nos gastos, sem a devida preocupação com a qualidade do Ensino.
Em nota pública, o Sinpro expressou ontem contrariedade à proposta de aquisição pelo novo grupo e afirmou que 'envidará todos os esforços pela manutenção das condições de trabalho dos docentes e do perfil institucional do Uniritter'.
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