Em reunião realizada hoje (25/11) com o Secretário de Meio Ambiente do Munícipio, os representantes dos moradores da Cidade Baixa obtiveram, finalmente, o laudo técnico do órgão confirmando a boa sanidade vegetal das árvores que cercam a construção de um condomínio que a empresa Melnick deseja erguer, com 196 unidades, distribuídas em 19 andares, na Rua Lima e Silva, 777, mais conhecido como o espigão da Lima e Silva .
Conforme a vereadora Sofia Cavedon (PT) o laudo aponta que as árvores estão em “bom estado de saúde, com plenas condições de existirem por muitas décadas”. Ela destaca que não há motivos para o corte, além das árvores serem protegidas por decreto municipal, elas dão equilíbrio e proteção às casas lindeiras a obra.
A Comissão de Moradores da Cidade Baixa, juntamente com o Movimento Cidade Baixa VIVE e a vereadora Sofia Cavedon, irá solicitar a Smam a realização de uma audiência pública na Câmara de Vereadores para aprofundar o debate e buscar um consenso. Junto com essa ação, eles estão solicitando audiência com o prefeito José Fogaçabuscando que o Executivo Municipal atue como mediador da questão. “Recorreremos ao Prefeito da Cidade para que ele, como governante máximo do município, seja o mediador do conflito entre os moradores vizinhos ao novo empreendimento e o empreendedor.”
Sofia também está formalizando junto a Prefeitura Municipal o pedido de realização do Estudo de Impacto de Vizinhança e Ambiental, assim como sugere que a construtora transfira alguns índices construtivos da obra para outros empreendimentos.
CAMINHADA NA SEXTA
Na Sexta-feira (28/11), às 20h, o Movimento Cidade Baixa Vive e a Comissão de Moradores do bairro irão percorrer os bares da Cidade Baixa mobilizando moradores e freqüentadores para se unirem contra a edificação do espigão da Lima e Silva. A saída da caminhada será da rua Alberto Torres.
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