Os moradores da Cidade Baixa estão realizando uma série de ações para barrar a construção do espigão da Lima e Silva em frente ao Centro Comercial Olaria, no espaço onde foi o Sierra Maestra e o posto de gasolina.
Para Sofia a construção de um prédio de 19 andares é um absurdo. “É um paredão tapando a vista dos moradores”, criticou. Além disto, ela denunciou a conduta da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) que liberou a poda de árvores nativas na área.
O empreendimento afetará diretamente a qualidade de vida dos moradores do bairro, característico pelas suas casas do estilo açoriano e prédios de no máximo nove andares. A preocupação dos moradores é com o impacto que uma construção de 19 andares acarretará a médio prazo, e permanentemente, se for efetivada. Eles lamentam que o Executivo Municipal não tenha consultado a comunidade, conforme garante a Lei de Impacto de Vizinhança.
Para os moradores as conseqüências vão desde a descaracterização do bairro com um prédio que foge completamente às dimensões do que se tem na Cidade Baixa, passando pelo impacto ambiental, pois derrubará árvores que abrigam verdadeiras comunidades de papagaios, compromete as questões básicas de infra estrutura e saneamento do bairro, além do sistema viário que já é caótico na região. O empreendimento acabará com a luminosidade e o sol de muitas casas no entorno da obra.
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