Reunidos em assembléia geral na sexta-feira 28, no Gigantinho, em Porto Alegre, mais de seis mil educadores da rede estadual de ensino aprovaram um calendário de mobilização para pressionar o governo do estado a atender as reivindicações da categoria. A pauta foi entregue em agosto do ano passado.
Os trabalhadores em educação decidiram realizar paralisações alternadas nos núcleos ou regiões. Essas paralisações deverão ocorrer até o dia 25 de abril, quando a categoria volta a se reunir em assembléia geral. Antes, porém, os educadores realizarão um ato público estadual, em Porto Alegre, no dia 9 de abril.
A categoria decidiu aguardar a evolução das negociações com o governo. O CPERS/Sindicato exige que o governo se manifeste sobre os seguintes eixos:
a) estabelecimento de uma política salarial que garanta a recuperação do poder aquisitivo dos trabalhadores em educação;
b) manutenção do IPE público com pleno atendimento à saúde e também com garantias de benefícios e direitos previdenciários para os trabalhadores em educação, assegurando a paridade e a efetivação como gestor único da previdência do funcionalismo;
c) realização imediata de concurso para professores e funcionários de escola, respeito à gestão democrática, destinação de 35% do orçamento do estado para a educação, repasse integral das verbas da autonomia das escolas e condições físicas e pedagógicas necessárias ao processo ensino-aprendizagem;
d) garantias da vigência e cumprimento dos planos de carreira do magistério e dos funcionários de escola.
A proposta aprovada na assembléia geral é resultado do acúmulo das discussões dos núcleos nas suas assembléias regionais. A categoria indicou o fortalecimento da mobilização através de paralisações com debates, plenárias, assembléias e outras atividades. Todas com o objetivo pressionar o governo a avançar na negociação. Caso isso não ocorra, a categoria já terá acumulado forças para a possibilidade de uma grande greve.
Fonte: João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
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