Para averiguar questões ligadas à compra de terreno onde será construída uma escola para atender crianças dos arredores das Vilas Canudos e Embratel, a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal se reuniu, na manhã desta quinta-feira (27/3), com representantes das secretarias municipais de Educação (Smed) e de Coordenação Política e Governança Local (Smgl), membros da comunidade e de escolas próximas.
Josina Marcolino, representando a comunidade, explicou que sua indignação se deve à demora no processo. "Tivemos várias reuniões, conseguimos o terreno, e a prefeitura nada fez.
Ganhamos em Orçamento Participativo (OP) R$ 28 mil para comprar terreno e construir uma escola. Hoje, tem que sair uma data de compra". Segundo Joselina, a área para construção da escola está localizada na avenida Oscar Pereira, entre os números 6.100 e 6.200.
A diretora da Escola de Ensino Médio Professor Oscar Pereira, da Morro da Embratel, Justina Morari, informou que, mesmo com a ampliação de algumas turmas, muitas turmas da escola estão lotadas. "No entorno, só temos escola de ensino fundamental até quarta série. É hora de uma solução para esse problema".
As representantes do governo municipal, Maria Cristina Garavelo (Smed) e Regina Machado (Smgl), destacaram que a compra do terreno é prioridade. "Muitas coisas são trancadas pela burocracia pública, mas nosso empenho é diário. Para tudo o que depender da Smgl, a comunidade terá apoio", garantiu Regina. A representante da Smed informou que na tarde desta quinta-feira será feita uma reunião na Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) para estipular o menor prazo possível para oficializar a compra da área.
Como encaminhamento, ficou acertado uma reunião da comunidade com a secretária de Educação do município que será agendada para breve. Sofia sugeriu ainda que sejam gravados recursos para a construção no Orçamento Participativo deste ano.
Um encontro entre as secretarias estadual e municipal da Educação para encaminhar às escolas as crianças que não puderam se matricular também será marcado com urgência. "Queremos os nomes das crianças que não estão matriculadas para pressionar, porque todos têm que estudar. Sabemos da luta dessa comunidade, e vamos intermediar para que tudo seja solucionado", defendeu a vereadora.
Fonte: Taidje Gut (reg. prof. 13614)/CMPA
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