Dificuldades
Na audiência os cooperativados relataram dificuldades de receber remuneração, e que o pagamento de março não havia sido pago até o dia 14 deste mês. A auxiliar de serviços gerais há dois anos na escola da Escola Erico Veríssimo, Claudete Leão, disse que há dois anos é auxiliar de serviços gerais e que não recebe seu pagamento em dia da Cootrario. Também indicou dificuldades para receber uniforme, equipamentos de trabalho e segurança, e relatou que não são pagos deveres juntos ao INSS.
Já Eliana Cardoso, da Escola Vereador Antônio Giúdice, reclamou do tratamento que é dada às prestadoras por parte da direção da cooperativa, segundo ela “desumano”. “Queremos nossos direitos, não recebemos luvas das escolas e material de higiene que não são repassadas pela cooperativa. Não podemos manipular alimentos assim”, criticou.
Giovana Cardoso, diretora da Escola Jardim Salomoni, bairro Vila Nova, que atende 105 crianças de zero a seis anos, informou que o quadro de cozinha e serviços gerais é todo cooperativado. Disse que tem dificuldade de entrar em contato com a Cootrario. Giovana ressaltou que a escola é que organiza um cadastro de profissionais para quando existe a necessidade de troca dos mesmos. “Se depender da cooperativa o tempo de reposição é grande”, avaliou. Ela alertou que o pessoal de cozinha não tem treinamento adequado para a função.
Com atendimento a 180 crianças também de zero a seis anos, a diretora da escola Vila Nova Restinga, Letícia Aguiar, alertou da dependência das escolas para o serviço prestado hoje pelas cooperativas e reclamou que os chamados “funcionários” das cooperativas, além do salário atrasado, não tem garantia de direitos trabalhistas.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CMPA.
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