Segundo o JIBRA, grupo de jornalistas brasileiros refugiados na Irlanda, grandes empresas ligadas ao PSDB e DEM pagariam mais de cinco milhões de reais por mês a pelo menos 76 jornalistas e políticos brasileiros.
Rogério Mattos Costa, de Madrid
O julgamento e a absolvição de Antonio Pallocci pelo STF, deixa no ar uma questão: quem irá recompor a imagem pública do ex-ministro? Ele sai absolvido ou sua absolvição, terá lhe servido como uma nova condenação? A julgar pela foto da capa da FOLHA, mostrando alquebrado e triste o principal acusador desmentido pelo julgamento, dá uma idéia. Se depender da mídia, Francenildo, o caseiro-milionário continuará tendo razão. E o ministro da fazenda que herdou e governou as finanças brasileiras na época em que os juros eram de 26,5% e o risco país andava pelos 4000 pontos e o dólar perto dos R$4,00, será o grande culpado.
O Partido da Mídia - Que a mídia brasileira tornou-se num tipo de partido político, quase ninguém mais duvida. O Paulo Henrique Amorim criou até uma sigla: PIG, o Partido da Imprensa Golpista. Segundo ele, nunca, em tempo algum, teria existido tamanha unanimidade dos grandes órgãos de comunicação de massas com relação a um governante. Parece até algo feito e traçado no plano espiritual, algo como a “transmissão de pensamento”, tamanha é a coordenação entre os artigos e manchetes de jornais que em tese, deveriam ser concorrentes entre si. Um fenômeno quase paranormal. Lula é criticado e xingado diariamente por 10 em cada 10 jornais, rádios, TVs e sites de Internet do Brasil.
Nesse exato momento em que escrevo essa matéria, um exercito de pelo menos 5.500 outras jornalistas ( pelo menos um em cada município brasileiro) estarão escrevendo e publicando matérias contra o presidente, seu governo, seus ministros ou seu partido. Parece até que existe uma coordenação central, um Comitê Diretor, de onde saem as idéias e argumentos, tão similares e repetitivos eles são. Houve dias em que a falta de imaginação foi tanta que três jornais tiveram a mesma manchete. As chamadas “crises” são feitas a partir de pequenos fatos, que de repente, avolumam-se de tal forma que parece que o governo vai cair.
Quando uma “crise” fabricada acaba por ser desmentida, ela de repente some das manchetes. E em seu lugar entra outra crise, numa sucessão monótona de casos e primeiras páginas que nunca são provadas, nem nunca desmentidas.
O chamado “Mensalão”foi o de maior repercussão. Um caso típico de sobra de caixa dois de campanha, transformado em “distribuição de propinas para os deputados do PT e demais partidos da base aliada votarem a favor das projetos de Lei de interesse do governo no congresso”.Depois tivemos casos jocosos como os da embriaguez do presidente; a estrela de flores vermelhas plantadas nos jardins do Palácio da Alvorada pela Dona Marise; o papel de bala que Lula deixou cair no chão e que virou capa da Folha de São Paulo, a caixa de whisky que Fidel Castro em pessoa teria mandado cheia de dólares para a campanha do PT num jatinho de um amigo do dono da Veja, etc,etc.
Teve ainda o caso do caseiro milionário Francenildo, o dossiê que a Dilma teria mandado fazer contra as despesas do FHC e que saiu do gabinete de Alvaro Dias; o caso da dona Denise Abreu da pista estragada em Congonhas e do incêndio do avião da TAM e a tragédia do avião da GOL, ambas atribuídas pela TV Globo, várias vezes, diretamente ao presidente. Sem falar na famosa “fazenda do filho do Lula” que ninguém jamais disse onde é, mas circula até hoje na Internet, tendo como fundo uma foto nada mais nada menos do que a do prédio principal de uma famosa escola de engenharia agronômica no interior de São Paulo.
Existe mesmo o PIG ? Há uma central que coordena tudo isso? O que é o JIBRA? Em 2006 circulou pela Internet uma série de textos assinados por um grupo de jornalistas brasileiros residentes em Londres, chamado JIBRA, Jornalistas Independentes do Brasil, que seriam considerados “malditos”. Segundo os próprios, eles saberiam de muitas coisas relativas à mídia. Coisas que os fariam alvo, inclusive, de assassinato. Tanto assim que teriam, após o inexplicável assassinato de um jovem brasileiro chamado Jean Charles, que trabalharia como Office-boy para o grupo, mudado para a Republica da Irlanda. Existindo ou não esse grupo, estando ele no Brasil, na Irlanda ou na Inglaterra, suas denúncias tem sentido. Nesse artigo, num dos textos mais conhecidos, o grupo JIBRA fornece nomes, números das contas bancárias e valores dos subornos e propinas pagos pelo PSDB e empresas aliadas, a conhecidos jornalistas brasileiros. Que aliás, nunca desmentiram essas informações...
O Texto do JIBRA: os jornalistas que “comeriam na mão” como disse o Serjão...
Há tempos, pede-se a abertura da Caixa Preta da imprensa brasileira. Nenhum cidadão razoavelmente inteligente pode acreditar que a violenta campanha para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja realizada por jornalistas somente seduzidos pela doutrina neoliberal e conservadora difundida pelos quadros intelectuais da elite brasileira. Há muito dinheiro correndo nos túneis subterrâneos do Golpe de Estado em curso no Brasil. Boa parte desse dinheiro se destina a abastecer os jornalistas e formadores de opinião recrutados pelo Grupo Rio. Investigações independentes, realizadas de Setembro de 2005 a Março de 2006, revelam que pelo menos 76 pessoas, entre jornalistas e outras personalidades, foram agraciados por suas contribuições ao Golpe de Estado.
Certamente, há os que nada cobram, que se juntam à sedição por motivos particulares ou por investirem em benefícios futuros. Os bancos Nossa Caixa, Bank of Boston e Santander Banespa tem sido os principais canais de repasse para a maior parte desses profissionais de duplo emprego. Quem são os jornalistas empenhados em instaurar o terror no País. A legião de colaboradores do Golpe de Estado se divide em três frentes diferentes na mídia: 1) Jornalistas da grande imprensa; 2) Blogueiros e articulistas "independentes"; 3) Formadores de opinião (analistas políticos, artistas, etc...). Os primeiros tratam de ecoar tudo que é supostamente negativo no governo do Presidente Lula. Exageram, ofendem, instauram suspeitas e, a todo custo, recorrem ao moralismo rasteiro para provocar indignação nos cidadãos. É o caso do jornalista Ricardo Noblat.
Os segundos são utilizados geralmente para divulgar informações falsas, parte da estratégia de terror utilizada na desestabilização do País. Por serem menos facilmente enquadráveis, realizam o trabalho sujo de poluição informativa. É o caso de Claudio Humberto. Os terceiros são cooptados das mais diferentes formas, nem sempre presenteados com dinheiro. Na farsa midiática, servem para criar uma ilusão de caos institucional, de decepção geral e indignação contra o governo. É o caso do ator Lima Duarte, tradicionalmente ligado ao tucanismo; de um conhecido humorista; do deputado Fernando Gabeira; do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), de Roberto Busato, a quem foi prometido o cargo de Ministro da Justiça em eventual futuro governo do PSDB-PFL; do "oabista" Orlando Maluf Haddad, cuja má índole é equivalente a sua capacidade de acumular patrimônio; e da analista de assuntos políticos Lucia Hipólito.
Como ganhar dinheiro fácil – Para alguns desses jornalistas e formadores de opinião, o ofício sempre foi uma prática de comércio apartada de valores morais ou de condutas éticas. É o caso do "empoado" Augusto Nunes, do Jornal do Brasil, e de Eurípedes Alcântara, da revista Veja.
O segundo esteve inúmeras vezes nos Estados Unidos, sempre participando de simpósios do Departamento de Estado e do Departamento de Defesa para jornalistas latino-americanos alinhados com as políticas de Washington. Logicamente, Alcântara sempre foi retribuído por suas ações no sentido de desmoralizar qualquer projeto ou personalidade da esquerda no Brasil. Outros jornalistas têm servido com fidelidade aos articuladores do Golpe de Estado, como o blogueiro Fernando Rodrigues e o articulista Merval Pereira. A norma é simples. Negar ou criticar qualquer sucesso da administração de Luiz Inácio Lula da Silva.
Os sucessos na Educação, como o Prouni, e na promoção social, como o Bolsa Família, devem ser ignorados ou tratados com ironia ácida. Toda suspeita deve ser concebida como verdade. Tudo que representar dano à reputação do presidente e de seu partido deve ser ampliado, se possível em tom de indignação cívica. No plano das alianças, referências à Venezuela e a Hugo Chávez devem ser sempre negativas.
Os comentaristas e analistas seguem a mesma cartilha (um conjunto informal de orientações conhecido como Bola7), produzida sob coordenação do publicitário Paschoal Fabra Neto. É o caso de Luciano Dias, do IBEP, aluno obediente do Grupo Rio. Vale acompanhar seu torto pensamento, expresso no UOL (serviço do Internet do jornal Folha de S. Paulo).
"De acordo com Dias, é irrelevante se o caseiro foi ou não comprado para desmentir Palocci."
http://noticias.uol.com.br/uolnews/brasi… O jogo das contas bancárias milagrosas – Ricardo Noblat, Fernando Rodrigues, Claudio Humberto, Augusto Nunes, Merval Pereira, Otavio Cabral, Lucia Hipolito, Luciano Dias, Lilian Witte Fibe, Mauro Calliari, Eurípedes Alcântara, Mario Sabino, André Petry, Diogo Mainardi, entre outros, não citados porque se beneficiam de nossas incertezas, figuram entre os alegres ganhadores da loteria do golpe. Cabe aos bons jornalistas, descobrir quem os tem premiado.
* Para facilitar o trabalho, apresentamos alguns dados fundamentais de quanto cada um ganhou, respectivamenta: R$ 76 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 234 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 450 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 34 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 906 mil entre 06/2005 e 03/2006; R$ 54 mil (em 10 parcelas) entre 05/2006 e 02/2006; R$ 111 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 432 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 454 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 32 mil entre 08/2005 e 03/2006; R$ 321 mil em 12/2005; R$ 98 mil entre 07/2005 e 03/2006; R$ 132 mil entre 10/2005 e 03/2006; R$ 42 mil entre 10/2005 e 03/2006.
Interessante é que idêntico sistema de compra seletiva de jornalistas e comunicadores tem sido registrado na Venezuela, no Paraguai e, mais recentemente, no Peru. A comparação nas metodologias nos permite deduzir que há uma inteligência operativa internacional por trás dos projetos de desestabilização de governos.
* Dados obtidos sem conhecimento do governo federal, a partir de esforços de reportagem de ex-integrantes do Prime Suspectz, hoje voluntários do JIBRA. Quem compra os jornalistas – O sistema criado pelo PSDB e pelo PFL para a compra de jornalistas é antigo. Seu idealizador foi o falecido ministro Sérgio Motta, o Serjão, responsável por enorme série de falcatruas no reinado de Fernando Henrique Cardoso. Segundo ele, a imprensa "comia na mão se farto fosse o grão". Serjão fez escola, gerando uma série de articuladores de "contratos" com a imprensa. Hoje, alguns militam nas fileiras de José Serra. Outros, no bando do ex-governador alquimista da Opus Dei.
Pode-se dizer que boa parte das compras de jornalistas efetuadas na grande imprensa teve como articulador o diretor financeiro do Instituto Sérgio Motta, Vladimir Antonio Rioli. Ex-sócio de José Serra, parceiro do ex-prefeito na prática costumeira do delito, Rioli é conhecido por sua folha corrida. Rioli, já condenado pela Justiça Federal, tem sido tradicional interlocutor tucano em negociações com a Editora Abril, de Roberto Civita, e o Grupo Folha, de Otávio Frias.
Details: Processo 2002.34.00.029731-6.
Outro esforçado negociador tucano tem sido o jornalista Reinaldo Azevedo, da revista "Primeira Leitura", cuja meta particular tem sido qualificar-se como porta-voz da direita brasileira. Ainda que intelectualmente limitado e dono de texto raso e confuso, Azevedo tem sido reverenciado pelos reacionários brasileiros, a ponto de merecer referência no site Mídia Sem Máscara, do filósofo "neonazista" Olavo de Carvalho. No mundo das transações subterrâneas, Azevedo é conhecido pela avareza. Espírito disciplinado de militante, procura pagar pouco por textos de interesse da cúpula tucana.
A ala dos alquimistas teve em Roger Ferreira seu mais destacado negociador. O ex-assessor de comunicação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, atuou às claras nas grandes redações, a ponto de ser chamado de "trintinha", numa alusão ao preço padrão pago por matérias especiais do interesse de seu chefe.
Roger Ferreira, citado no dossiê elaborado pelo ex-gerente de marketing do banco Nossa Caixa Jaime de Castro Júnior, coordenava o esquema do Palácio dos Bandeirantes para beneficiar com verbas de publicidade uma série de emissoras de rádio e TV, além de jornais e revistas. Ferreira foi ainda interlocutor do governo paulista em tratativas com representantes do grupo Cisneros (Venezuela) no Brasil. A corporação mantém uma parceria comercial com o Grupo Abril, que publica Veja.
De acordo com o deputado estadual Afanásio Jazadji, do PFL, o governador Alckmin chegou a negociar pessoalmente projetos inescrupulosos para dourar sua imagem pública.
A reação da cidadania – Os fatos estão devidamente expostos, "mastigadinhos", como dizem os brasileiros. Cabe aos cidadãos de bem, especialmente aos jornalistas que escaparam da sedução criminosa, reagir e reinstaurar o paradigma da ética nas relações triangulares entre governo, mídia e sociedade. O JIBRA, esteja onde estiver, continuará trabalhando para levar a informação exclusiva, nua e crua ao povo do Brasil.
E assim encerra-se o texto do JIBRA.
Se o prezado leitor ainda guarda alguma dúvida de que um verdadeiro exército de jornalistas recebe milhões de reais por mês para produzir matérias e escândalos contra o presidente Lula, experimente apenas pesquisar na internet com as palavras de Sérgio Motta, que dizia sobre a imprensa que “comia na mão se fosse farto o grão”. Já quanto a quem são os pagadores desses milhões, fica nosso apelo para tentarmos juntos descobrir, identificar e mostrar aos milhões de eleitores que podem estar sendo influenciados dia e noite por esse dinheiro.
Uma pista pode ser o trabalho de Eva Golinger, advogada venezuelano-americana que descobriu que usando recursos repassados pelo Departamento de Estado, universidades americanas pagaram “bolsas de estudos” aos diegos mainardis , lucias hipollitos e noblats daquele país. As provas ela conseguiu na biblioteca do Congresso dos EUA, todas autenticadas, com nomes, contas bancárias e valores repassados a cada jornalista, comentarista, especialista,”consultor” que aparecia todos os dias na TV pregando o golpe de estado contra o presidente eleito pelos venezuelanos.Estamos diante de um novo tipo de golpe: o midiático-financeiro. E é preciso pesquisar mais sobre ele. E cada um de nós pode ajudar, pesquisando no Google ou em outros mecanismos de busca sobre os nomes aqui relacionados.
Ajude o Brasil a identificar os seguidores de Domingos Fernandes Calabar, do padre Manoel Moraes e do tristemente célebre Joaquim Silvério dos Reis. E conte para a gente e para os seus amigos o que você achou, enviando os resultados para o blog de sua preferência. Vamos identificar esse pessoal e suas fontes de dinheiro fácil e sujo.
Fonte: Desabafo Brasil.
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